Segundo as normas estabelecidas, o conclave pode ser iniciado entre 15 e 20 dias após o falecimento do Papa, mas, desde mudanças feitas por Bento XVI, esse prazo pode ser antecipado caso todos os cardeais eleitores estejam reunidos no Vaticano. A eleição acontecerá, como manda a tradição, na Capela Sistina, com os cardeais hospedados na Casa Santa Marta, dentro da Cidade do Vaticano.
Participam do conclave os cardeais com menos de 80 anos de idade. Atualmente, há 136 cardeais aptos a votar, e é necessário o apoio de dois terços deles – ou seja, pelo menos 92 votos – para eleger o novo Papa.
O Brasil terá uma participação significativa neste processo, com oito cardeais com direito a voto. Entre eles está Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, que já foi considerado um dos favoritos no conclave de 2013. Também estão na lista Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro; Dom Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus; e Dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília.
Outros nomes brasileiros incluem Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador; Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e atual presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); e Dom João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, que também participou do conclave que elegeu Francisco.
Embora Dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo emérito de Aparecida, tenha mais de 80 anos e, portanto, não possa votar, ele ainda pode ser eleito, conforme as regras do conclave.
A expectativa é de que o novo Papa seja escolhido com relativa rapidez, dado que muitos cardeais já se encontram em Roma. A Igreja vive agora um período de oração, reflexão e unidade, enquanto o mundo católico aguarda com esperança a fumaça branca que anunciará o nome daquele que sucederá Francisco na condução da Igreja.
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