Após reunião de emergência, Brasil decide bancar operação acolhida enquanto busca outro parceiro para financiar braço da ONU





GloboNews — São Paulo

Em reunião com integrantes de cinco ministérios nesta segunda (27), o governo Lula decidiu sustentar em caráter emergencial as ações da Operação Acolhida, nas regiões de fronteira com a Venezuela, ao menos pelos próximos 15 dias, enquanto busca um novo parceiro para financiar o organismo da ONU (Organização das Nações Unidas) que auxiliava o atendimento de imigrantes na região Norte do país.

A decisão foi tomada após a OIM (Organização Internacional para as Migrações), braço da ONU para atendimento de migrantes e refugiados, informar, domingo de noite, às 19h36, que o presidente americano, Donald Trump, havia determinado o bloqueio de verbas que abastecem o organismo internacional, inviabilizando a continuidade dos serviços da Operação Acolhida.

Uma nova reunião foi chamada para amanhã, terça (28), para detalhar o número de médicos, enfermeiros e assistentes sociais, por exemplo, que precisarão ser deslocados. Uma das medidas em estudo é o acionamento da Força Nacional do SUS para dar conta da demanda na região.

A OIM era financiada em sua parcela majoritária pelos Estados Unidos (60%). A organização também se comprometeu a atuar junto ao Ministério das Relações Exteriores para buscar um novo financiador para as operações na região Norte. O impacto estimado do bloqueio, com validade inicial de 90 dias, é de US$ 5 milhões.

A Polícia Federal e o Ministério da Defesa também vão ampliar o contingente na região para manter os trabalhos em caráter emergencial.





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EN DIRETO

@estrelinhaestereo 3,9 millones de estudiantes en riesgo: Los desafíos del Pé-de-Meia ante el bloqueo del TCU. Quase quatro milhões de estudantes brasileiros, beneficiários do programa Pé-de-Meia, enfrentam a possibilidade de interrupção nos repasses financeiros após a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de suspender R$ 6 bilhões destinados à iniciativa. A decisão, tomada na última quarta-feira (22), levanta preocupações sobre o impacto na manutenção de alunos em escolas públicas. Os Motivos da Suspensão O bloqueio foi determinado pelo ministro Augusto Nardes, do TCU, sob a justificativa de que as transferências foram realizadas fora do orçamento aprovado pelo Congresso Nacional. Segundo o Tribunal, o problema estaria no uso de fundos privados para financiar o programa, o que viola normas orçamentárias. Na última sessão plenária do TCU, os ministros decidiram, por unanimidade, manter a suspensão. Ainda assim, a AGU solicitou que os efeitos da decisão sejam adiados para 2026, pedindo também um prazo de 120 dias para que o governo apresente um plano que assegure a continuidade do programa sem violar as normas legais. Materia completa em nosso site https://www.radioestrelinha.com.br/2025/01/39-millones-de-estudiantes-en-riesgo.html #pedemeia ♬ som original - Radio Estrelinha Estereo
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Meses antes da divulgação da lista dos nomeados ao Oscar, anunciada nessa quinta-feira (23/1), a atriz Fernanda Torres participou de um evento para a divulgação de Ainda Estou Aqui em São Paulo e falou sobre uma possível indicação do filme — que na realidade tornaram-se três. O longa, dirigido por Walter Salles, foi selecionado para concorrer em duas categorias – Melhor Filme e Melhor Filme Estrangeiro – e Fernanda Torres foi nomeada ao Oscar de Melhor Atriz. Em um coletiva de imprensa durante um evento da 48ª Mostra Internacional de Cinema em outubro do ano passado, a atriz relembrou a indicação da mãe, Fernanda Montenegro, à categoria de Melhor Atriz na premiação em 1999, pelo filme Central do Brasil, também de Walter Salles. Na ocasião, quem levou a estatueta para casa foi Gwyneth Paltrow, por sua atuação em Shakespeare Apaixonado, de John Madden. “Quando as pessoas falam do prêmio da mamãe, eu tento explicar que quando um ator brasileiro, falando português, é nomeado, ele já ganhou, pode estourar champanhe, entendeu?”, brincou a atriz. “Vai pra lá sem expectativa porque não vai levar. Só queria explicar isso para as pessoas já ficarem contentes”. À época, Torres disse que, independentemente da possível indicação, o fato de o filme ter ocupado as críticas e entrado em uma “shortlist” da premiação já era um acontecimento, e que o Oscar não precisa ser a “fronteira final”. “Acho que o filme tem grande chance de estar entre os filmes estrangeiros, estamos trabalhando para talvez outras categorias, mas o filme, ele já é um acontecimento para a gente. Ele já está no mundo, ele já é uma porta de entrada para o mundo. Então o Oscar é muito importante por várias questões, mas ele também não é a medida de tudo“, revelou a atriz.

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