O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou, nesta terça-feira (26), que o país aprovou um acordo de cessar-fogo com o Hezbollah no Líbano. A trégua, que vinha sendo negociada com a intermediação dos Estados Unidos e da França, deve entrar em vigor na quarta-feira (27).
O acordo prevê a interrupção dos bombardeios por dois meses e inclui compromissos estratégicos de ambas as partes. Israel concordou em retirar suas forças da fronteira sul do Líbano, enquanto o Hezbollah se comprometeu a deslocar seu armamento para o norte do país. Paralelamente, o Líbano poderá reposicionar suas tropas na região fronteiriça, reforçando a soberania sobre a área.
Diplomatas envolvidos no processo relataram à agência Reuters que as negociações também abordaram um ponto sensível: Israel terá permissão para realizar operações militares na fronteira sul libanesa caso sejam detectadas ameaças iminentes. Essa cláusula visa assegurar a segurança israelense durante o período de cessar-fogo.
A trégua representa um passo importante para reduzir as tensões na região, marcada por confrontos frequentes. Embora a trégua seja temporária, ela é vista como uma abertura para futuras discussões sobre uma solução duradoura para o conflito.
Entre os pontos discutidos nas negociações estava ainda a possibilidade de o Exército israelense poder realizar ataques na fronteira sul do Líbano caso ocorra algum tipo de ameaça.
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