A denunciante afirmou que cerca de cinco salas de aula estão com as centrais de ar sem funcionar e não foram fornecidos ventiladores para amenizarem a sensação térmica. O calor, conforme ela, tem gerado “caos” entre todos, em especial, para os alunos com transtornos.
“O refeitório, onde as crianças lancham, é pequeno, fechado e não tem ventilação, gerando caos para todos. A estrutura da escola é muito antiga, essa situação pode se agravar no futuro. A preocupação maior é pela tarde, o calor está insuportável. Até agora, ninguém fez algo”, disse.
A professora relatou, ainda, que os profissionais têm sofrido ameaças, por parte da gestão, para que não divulguem o ocorrido. “Somos perseguidos com direito a sermos devolvidos [à Secretaria Municipal de Educação], caso reclamem”, alegou.
A FolhaBV entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação (Smec) que se manifestou por meio da seguinte nota:
A Secretaria Municipal de Educação e Cultura esclarece que a denúncia é improcedente. Não houve nenhum incêndio em disjuntores ou em qualquer outra parte da fiação dentro da unidade escolar.
Houve um aquecimento em parte da fiação, e devido a isso, os disjuntores, que têm como parte de seu funcionamento um disparo automático para evitar surtos elétricos, desligava. Assim, algumas centrais de ar deixaram de funcionar.
Esclarece que uma equipe técnica já está na escola providenciando as adequações necessárias, visando normalizar o funcionamento dos equipamentos.
Quanto a suposta ameaça de não divulgação de ocorrências dentro da escola, a gestão esclarece que não procede. Toda e qualquer situação que ocorre na unidade é comunicada de forma oficial e transparente a quem interessar, em especial a Secretaria de Educação e a Comunidade Escolar.
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