Valor médio recebido pelos beneficiários no estado é de R$ 759,98. Cronograma de pagamentos segue até o dia 28
Neste mês, 14.941 famílias dos municípios de Amajari, Alto Alegre, Caracaraí, Iracema e Mucajaí receberão o pagamento de forma unificada, na segunda-feira, em decorrência da situação de vulnerabilidade ampliada do povo Yanomami. O investimento federal é de R$ R$ 11 milhões. É garantido também o pagamento unificado do Auxílio Gás nas cinco cidades, a partir do investimento de R$ R$ 531,4 mil.
A cesta de benefícios complementares no estado também acrescenta R$ 50 neste mês a 63.672 crianças e adolescentes de sete a 16 anos e a 13.492 jovens entre 16 e 18 anos, além de 5.294 gestantes e 1.524 mulheres em fase de amamentação, por meio de um investimento federal de R$ 3,95 milhões.
A capital Boa Vista é a cidade com o maior número de famílias beneficiárias em junho: 32.993. Elas receberão um benefício médio de R$ 740,84, a partir de um investimento federal de R$ 24,43 milhões. Na sequência dos cinco municípios de Roraima com maior número de contemplados no mês aparecem Mucajaí (4.589), Rorainópolis (4.436), Bonfim (4.403) e Canta (4.392).
O município de Uiramutã, com cerca de 13,7 mil habitantes e 2.188 famílias atendidas, registra o maior valor médio do benefício no país: R$ 1.055,03. Na sequência, aparecem Normandia (R$ 912,26), Pacaraima (R$ 866,89), Amajari (R$ 777,01) e Alto Alegre (R$ 765,56).
AUXÍLIO GÁS — Em junho, o Governo Federal também paga, no mesmo calendário, o Auxílio Gás, benefício voltado para pessoas em situação de maior vulnerabilidade social.
Roraima terá 20.231 famílias contempladas com um adicional de R$ 102, por meio de um investimento federal que supera os R$ 2,06 milhões.
UNIFICADO — Assim como em maio, neste mês, dentro das ações de enfrentamento a desastres, as 658 mil famílias dos 497 municípios do Rio Grande do Sul receberão o pagamento de forma unificada nesta segunda, por meio de um repasse de R$ 443 milhões. Elas receberão o benefício no valor médio de R$ 673,36. O mesmo ocorrerá com famílias de alguns municípios de Roraima, Amazonas, Rio Grande do Norte, Maranhão e Paraná.
PRIMEIRA INFÂNCIA — Dentro da cesta de benefícios estabelecida com a retomada do programa em 2023, 9,38 milhões de crianças de zero a seis anos que integram as famílias amparadas pelo Bolsa Família recebem neste mês o Benefício Primeira Infância (BPI), no valor adicional de R$ 150. Para isso, serão investidos R$ 1,33 bilhão em recursos federais.
Outras 12,5 milhões de crianças e adolescentes de sete a 16 anos incompletos receberão o Benefício Variável Familiar Criança. Somam-se a elas 3 milhões de adolescentes de 16 a 18 anos incompletos amparados pelo Benefício Variável Familiar Adolescente. Ambos representam um adicional de R$ 50 a cada integrante da família nesta faixa etária. O investimento em junho para os dois benefícios é de R$ 718,47 milhões. Outros R$ 67,25 milhões garantem o adicional de R$ 50 a 1 milhão de gestantes e 373 mil nutrizes incluídas nas composições familiares das famílias beneficiárias.
PROTAGONISMO — Como de praxe no programa de transferência de renda do Governo Federal, ocorre o predomínio de mulheres como responsáveis familiares. Em junho, elas somam mais de 17,44 milhões dos responsáveis familiares, ou 83,7% do total. Levando-se em conta o total de beneficiários, 72,87% se declaram de cor preta/parda.
VULNERÁVEIS — O Bolsa Família tem um público prioritário, em razão das famílias estarem em situação de maior vulnerabilidade. Em junho, do total de beneficiários, 225.582 são de famílias com pessoas indígenas, 253.787 de quilombolas, 379.783 com catadoras de material reciclável e 223.340 com pessoas em situação de rua.
PROTEÇÃO — Outra criação da nova versão do Bolsa Família, a Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até dois anos mesmo depois de conseguirem um emprego com carteira assinada ou aumento de renda. Nesse caso, a família recebe 50% do valor do Bolsa Família. Esse parâmetro atinge, em junho, 2,58 milhões de famílias.
REGIÕES — Na divisão por regiões, o Nordeste concentra o maior número de famílias beneficiárias. São 9,4 milhões, a partir de um investimento de R$ 6,41 bilhões. Na sequência aparece o Sudeste, com 6,17 milhões de famílias e aporte de R$ 4,13 bilhões. A região Norte reúne 2,58 milhões de famílias por meio de um investimento de R$ 1,86 bilhão. É no Norte que está o maior valor médio por beneficiário do país: R$ 722,22. No Sul, são 1,5 milhão de beneficiários e R$ 1 bilhão em investimentos federais. A região Centro-Oeste concentra 1,6 milhão de famílias e um repasse de R$ 802,41 milhões.
Como Solicitar o Bolsa Família: Passo a Passo
O Bolsa Família é um programa de transferência de renda do governo federal destinado a famílias em situação de pobreza e extrema pobreza no Brasil. Ele visa garantir a essas famílias o direito à alimentação e o acesso à educação e à saúde. Se você está em busca de informações sobre como solicitar o Bolsa Família, siga o passo a passo abaixo.
1. Verifique os Requisitos
Para se qualificar para o Bolsa Família, é necessário atender aos seguintes critérios:
- Renda: Famílias em situação de extrema pobreza (renda mensal per capita de até R$ 105) ou pobreza (renda mensal per capita entre R$ 105,01 e R$ 210).
- Cadastro Único: A família deve estar inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
2. Inscreva-se no Cadastro Único
O primeiro passo para solicitar o Bolsa Família é inscrever-se no CadÚnico. Para isso:
- Dirija-se ao CRAS: Vá ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo de sua residência.
- Documentos Necessários: Leve os documentos de todos os membros da família, incluindo:
- Certidão de Nascimento ou Casamento
- CPF
- Carteira de Identidade (RG)
- Carteira de Trabalho
- Título de Eleitor
- Comprovante de residência (conta de água, luz, etc.)
O responsável familiar (RF) deve ser, preferencialmente, uma mulher e precisa apresentar CPF ou Título de Eleitor.
3. Realize a Entrevista
No CRAS, você passará por uma entrevista com um assistente social. Durante essa entrevista, será preenchido um formulário com informações detalhadas sobre a sua família, como renda, condições de moradia e composição familiar.
4. Aguarde a Análise
Após a inscrição no CadÚnico, os dados fornecidos serão analisados pelo Ministério da Cidadania. Se sua família atender aos critérios de elegibilidade, será incluída no programa Bolsa Família.
5. Acompanhe o Processo
Você pode acompanhar o status do seu pedido e verificar se foi aprovado de várias formas:
- Aplicativo Bolsa Família: Disponível para download em smartphones.
- Site do Ministério da Cidadania: Acesse o portal e consulte a situação do benefício.
- Central de Atendimento: Ligue para o número 121 para obter informações.
6. Receba o Cartão Bolsa Família
Se o benefício for aprovado, você receberá o Cartão Bolsa Família no endereço informado durante o cadastro. Esse cartão será usado para sacar o benefício mensalmente.
7. Atualize Seus Dados Regularmente
É importante manter os dados no CadÚnico atualizados. A cada dois anos, você precisa revisar e atualizar as informações, ou sempre que houver alguma mudança significativa na situação da família (como mudança de endereço, alteração na composição familiar, renda, etc.).
8. Utilize o Benefício
O valor do benefício varia de acordo com a composição e renda da família. Com o Cartão Bolsa Família, você pode sacar o benefício em:
- Agências da Caixa Econômica Federal
- Lotéricas
- Correspondentes Caixa Aqui
Fonte:
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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